Caprichoso e Garantido: do boi ao baião
- Wish Team
- 20 de jun.
- 3 min de leitura
A Festa Junina da Wish de 2025 foi um encontro de cores, de vozes, de histórias. Tudo isso com significado e tudo isso construído junto com as crianças.
Para esse ano, escolhemos homenagear uma das manifestações culturais mais importantes do nosso país: O Festival de Parintins, que é uma festa popular brasileira realizada anualmente em Parintins, no Amazonas, e reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil.
É um espetáculo de boi-bumbá que envolve a competição entre as agremiações Caprichoso (na cor azul) e Garantido (representado pela cor vermelha).
Você já parou pra pensar de onde vêm as cores dos bois de Parintins?
O azul do Caprichoso nasceu do mar. Dos marinheiros que chegavam em Parintins vestindo azul e preto, e dos festejos da marujada, cheios de dança, música e fé.
Já o vermelho do Garantido veio como promessa. Lindolfo Monteverde criou o boi para curar uma enfermidade. E o representou com um coração vermelho no peito de um boi branco.
Cada cor carrega uma história. E a gente também.
São histórias. E somos feitos delas.
Abaixo, um pouco da nossa história aqui na escola, construída com escuta, pesquisa e muita imaginação.


Como tudo aqui na Wish, a nossa Festa Junina é feita também com muito propósito e possibilidades de escolha e autoria entre os estudantes. Assim, todos puderam escolher quais funções gostariam de desempenhar nessa festa tão linda! Desde a construção dos bois, acessórios e brincadeiras até o apresentar-se, tudo foi escolhido, criado e ensaiado por nossas crianças e adolescentes com muito carinho e dedicação.

Você já ouviu uma toada?
Por aqui, ela chegou primeiro que os balões e as bandeirinhas.
Chegou contando histórias da floresta, embalando os bois de Parintins, despertando perguntas e encantamento nas crianças.

Os alunos investigaram, perguntaram, descobriram as histórias por trás das cores, dos bois de Parintins, dos ritmos e das tradições populares. Tudo isso foi se transformando em experiências, vivências e resultaram nas apresentações durante a festa.
A gente celebra, sim. Dança quadrilha, prepara bandeirinhas, enche a escola de música e cor. Mas cada passo vem junto com pesquisa, com intenção, com conhecimento construído no caminho.
A festa é parte do que se aprende.
A gente mergulhou no Festival de Parintins, viveu e encenou o auto do boi, dançou junto, cantou junto, torceu por Caprichoso, vibrou com o Garantido e no fim das contas, todo mundo saiu vencedor porque o que ficou foi a emoção de estar ali, de fazer parte.
Cada detalhe, cada ensaio, cada figurino, cada música escolhida, os bois customizados, tudo feito com tanto cuidado e carinho por quem não mede esforço pra fazer acontecer.
E quando a gente olha para a quadra, pro pátio, para cada abraço, pra cada sorriso de criança, pra cada olhar emocionado de família, a gente entende que vale a pena. Que todo o trabalho de meses vira memória em poucos minutos, mas uma memória que vai ficar.

A gente agradece. De verdade. Pelo empenho de todo mundo. Pela entrega, pela confiança, por abraçarem junto com a gente esse projeto que é muito mais que uma festa.
Foi lindo. E vai continuar sendo, enquanto a gente fizer junto.
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