Nas últimas semanas, iniciamos 2021 com o time de educadores.
Acolhimento, bate-papo e a inauguração da temática norteadora da formação: complexidade e a reflexão sobre as lentes que usamos para enxergar o mundo - do velho paradigma (linear, reducionista, mecanicista) para o NOVO (complexo, sistêmico, recursivo, integrado).
Pensando como esses paradigmas se materializam na educação, a pergunta base é: Por que fazemos o que fazemos? Com qual lente estamos enxergando o mundo e atuando na educação?
Não é modismo, há uma razão de ser muito mais profunda.
A formação, como a própria rotina das crianças, se fez também em dinâmica com um jogo que provocava os educadores a observar os aparentes paradoxos, a imprevisibilidade, os diversos pontos de vistas possíveis e igualmente válidos.
Ainda nos dias de formação e para todos os outros que seguirão (a equipe tem a reserva de duas horas diárias para tais ações) a inclusão semanal de momentos focados nos eixos do mapa holístico (corpo, mente, espírito, relações e mundo).
Somando a essa oferta da equipe gestora, cada um dos educadores compartilhou saberes e solicitou aprofundamentos de temas específicos para que cada um compusesse sua jornada de formação personalizada.
Sobre os temas envolvidos nesse sistema complexo: bilinguismo, avaliação, rubricas, bairros educadores, earth charter, corpo na educação, combinados e resoluções de conflitos, portfólio avaliativo, projetos transdiciplinares, educação antirracista, estrutura e emergência...
Se acreditamos na personalização ao falar da educação das crianças, com os adultos não é diferente. É o tempo e a qualidade da formação pensados de forma mais flexível e fluída para que cada educador escolha e se aprofunde no que é importante para si.