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O que faz a Wish ser reconhecida pelo MEC como uma escola inovadora?


No quarto episódio do Pod Ser Diferente, a fundadora da Wish School, Andressa Lutiano, fala sobre os motivos que levaram a escola a ser reconhecida pelo MEC como uma das mais inovadoras do país. 


Segundo ela, inovar em qualquer cenário surge do contexto quando as demandas estão desconectadas com as necessidades atuais. “Não tem uma metodologia que se caracteriza como inovadora. Em termos de cultura sim, existe a cultura de inovação, que é a escola que se entende como uma escola dinâmica -  a escola que se entende como viva, estando o tempo todo se desenvolvendo, em movimento”, explica Andressa.


As pessoas mudam muito, a cultura do espaço também muda. Uma escola que é viva e que tem relação significativa com o contexto que está situada, tem visão para propor uma educação inovadora.


Um olhar para as escolas internacionais


Quando a Wish foi fundada em 2008, a Andressa teve o privilégio de visitar escolas referências em diferentes frentes, como tecnologia, sustentabilidade, novos modelos educacionais e outras em diversos países para conhecer como estavam inovando. “Não tínhamos a pretensão de aplicar a mesma iniciativa que as escolas tinham aqui na Wish”, diz Andressa. 


O propósito da visita era vivenciar os espaços, entendendo como era o contexto e depois discutir entre os gestores como essas inovações se encaixavam e, se encaixavam. Faz sentido para a gente? Talvez uma iniciativa tivesse uma solução interessante para o que estávamos vivendo.


Neste sentido, saímos do campo da pedagogia e fomos estudar outras teorias como o que está acontecendo no design, nas teorias de liderança, de relacionamento, de gestão de grupo. “A partir dessa investigação, fomos construindo uma visão de educação que conversa com essas escolas, que conversa com as demandas que o mundo traz, mas que é muito Wish, é muito nossa”.


Andressa conta no episódio que ao longo dos 16 anos a Wish deixou de buscar inspirações para se tornar a escola inspiração. Muitas pessoas visitam a escola para  conhecer os processos. “Isso é interessante para olhar nossos próprios processos e ver que a Wish evoluiu muito”, conta Andressa.



Sobre o futuro


O cenário é desconhecido. Existem pessoas estudando futuros porque a velocidade com que as coisas estão caminhando, não dá para prever mudanças a médio e longo prazo. Segundo Andressa, a maior competência que devemos deixar para os estudantes é o olhar de flexibilidade emocional e social para se acomodarem a diferentes contextos, seja aprendendo a lidar com frustração, seja podendo mudar de ideia ou de opinião, seja se adaptando às adversidades.


“Acho que o principal legado que a Wish pode deixar é: ajudar o estudante a desenvolver uma mente flexível e aberta”.


Assista o episódio completo e descubra as particularidades da Wish.



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