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Por que o cérebro da criança não aprende quando está estressado?

Atualizado: 17 de abr.

O corpo fica em estado de alerta. Há um desequilíbrio hormonal, alteração no ciclo do sono e variação de humor. A fixação da memória de curto e longo prazo também é afetada. Entenda a principais razões do estresse infantil e como pode ser prejudicial à aprendizagem



Para quem já sentiu estresse, sabe que não é nada fácil continuar executando tarefas que parecem ser rotineiras, como ler, estudar, se concentrar. Acompanhar uma aula, então, parece inimaginável. De acordo com a expressão popular, o conteúdo parece “não entrar na cabeça”. 


Nas crianças, o mecanismo é igual ao que ocorre com os adultos. Muda apenas a intensidade e a proporção, afinal, estamos falando de um cérebro ainda em formação e em processo de amadurecimento. 


Quando uma criança se sente estressada, uma região cerebral conhecida como hipotálamo é acionada. Ela atua como integradora dos sistemas nervoso e endócrino, em outras palavras, é a responsável por regular o sono, a temperatura, a pressão e o apetite. Ao ser acionado, o hipotálamo envia cortisol e adrenalina e faz com que o corpo esteja em sinal de alerta. 


Esta mudança dos hormônios altera também o humor, não permitindo que a criança perceba os limites do próprio organismo, caso já tenha idade para se autorregular.

Há ainda mais fatores que atrapalham a aprendizagem. Um corpo estressado sente medo e ansiedade constantes, ainda mais em uma idade em que o cérebro está passando por muitas transformações que impactam o comportamento e controle das emoções. A ansiedade e o estresse não permitem que o cérebro armazene novas informações e transforme a memória de curto prazo em memória de longo prazo, principalmente, através do sono.


Com tantas alterações, é muito difícil que uma criança com sintomas de estresse consiga prestar atenção na aula, assimilar o conteúdo estudado ou debatido, se recordar das práticas e apresentações em que esteve. 


Como o estresse pode prejudicar a aprendizagem diretamente?


Dificuldade de concentração 

Também conhecida como perda de foco. Viver com o cérebro em estado de alerta constante faz com que, depois de um tempo, ele perca a capacidade de assimilar o que deve ou não chamar a sua atenção. Em um primeiro momento, os sinais de perigo são acionados constantemente e, depois de um período, não podem mais ser acessados. Tal sensação e desconexão fazem com que o organismo perca a energia e, depois, a produtividade.


Aquela criança animada que costumava fazer as atividades bem antes da entrega, que adorava participar das propostas da escola, pode virar, em pouco tempo, um indivíduo que só quer ficar no sofá, sem grandes descobertas. 


Autocobrança

Além das sensações adquiridas pelo constante estado de alerta, a saúde mental fragilizada faz com que o estudante se sinta inadequado ou insuficiente. Tais sentimentos podem levar à desconexão e ao desinteresse, como também podem ocasionar uma autoavaliação crítica excessiva.


As duas situações afetam diretamente o processo de estudo e, consequentemente, de aprendizagem, em que o cérebro, já estressado, pode aumentar o grau de estresse ou somar outras doenças como a ansiedade.

  

Aprendizagem prazerosa

Aqui na Wish, a aprendizagem se dá de maneira prazerosa e significativa. Mas o que isso significa? Bom, para aprender é preciso ter interesse em determinado assunto e, a partir dele, a curiosidade por conhecer mais a fundo. Agora, a maneira como isso acontece também é uma estratégia levada bastante a sério. 


Diferentemente de uma escola tradicional em que o professor é detentor do conhecimento, nossos professores têm um olhar pautado em perguntar mais, provocando respostas incríveis que levam a outras perguntas e, por seguinte, à construção do conhecimento. 

Em 16 anos de história,  o aprendizado se dá de forma leve e divertida, sem sofrimento e sem decoreba.


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