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Métodos pedagógicos tradicionais e a busca por uma escola diferente.

Pesquisas apontam que cada vez mais as famílias buscam por inovação na área educacional


Segundo pesquisa divulgada no início deste ano, para os pais, o aprendizado da geração atual acontece quando o conhecimento é abordado de forma prazerosa, lúdica, e por meio da experimentação, quando há um significado pessoal na descoberta.


Mas como seria possível esse processo de ensino e aprendizagem se houvesse apenas o método tradicional de ensino? Para formar indivíduos para o mercado de trabalho na época da revolução industrial, as escolas tradicionais valorizavam uma inteligência baseada em repetição e memorização de informações. Essa visão foi se transformando com o avanço das tecnologias, a chegada da internet e as novas configurações da sociedade. Novas possibilidades surgiram no mercado de trabalho que, consequentemente, exigiu habilidades para além do conhecimento acadêmico.


O ambiente escolar, a avaliação, o material didático, a metodologia eram pensados para formar um cidadão para a sociedade do século XIX. E hoje, em pleno século XXI, essa sociedade mudou e refletiu em novas formas de aprendizagem, e, claro, em escolas diferentes.


Algumas escolas vêm conseguindo modernizar o jeito de pensar a educação e estão, aos poucos, implementando práticas pedagógicas que preparam o estudante para lidar com os desafios da atualidade, capaz de se adaptar a cenários constantes de mudanças.


Wish, uma escola diferente



Neste sentido, a Wish já nasceu de uma proposta inovadora e, para isso, precisou descaracterizar tudo o que representa a escola tradicional.


A começar pela proposta pedagógica baseada na Educação Holística, em que todos os aspectos da experiência humana devem ser considerados na educação. Assim, não só o intelecto racional, mas também os aspectos físicos, emocionais, sociais, culturais, criativos, intuitivos e espirituais da natureza de cada ser humano são valorizados e desenvolvidos pela escola.


Para viabilizar essa proposta, a Wish olhou para o modo como o estudante vivencia o espaço escolar, optando por ambientes abertos, com paredes que se movem, mesas que acolhem grupos, e outras particularidades que não são vistas nas escolas tradicionais.


O ambiente transforma o comportamento, de acordo com as proposições da psicologia ambiental. Isso quer dizer que ele é capaz de estimular a socialização, a integração, a comunicação e a troca entre estudantes de idades diferentes, inclusive.


A multietariedade na Wish é uma escolha. Crianças de séries diferentes podem compartilhar do mesmo projeto, da mesma aula, inclusive, estimulando que ambas ensinem e aprendam umas com as outras. Treinar essa relação no dia a dia não é algo tão incomum, afinal no ambiente profissional estamos a todo momento envolvidos em projetos com profissionais de diferentes áreas e idades. Então, por que na escola essa proposta não é comum?


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A forma como as avaliações acontecem na Wish também é completamente diferente do que conhecemos. Os estudantes preparam uma apresentação para as famílias (chamadas SLCs - Student-led conferences) em que eles mesmos contam sobre seu desempenho escolar, apontando conquistas e também pontos a serem melhorados.


Embora as famílias se encantem com propostas como a da Wish, elas ainda estão vivenciando um processo de mudança de mentalidade quando o assunto é educação. Então, é comum sentirem insegurança sobre novos processos pedagógicos.


Um dos questionamentos mais comuns é: “será que meu filho vai conseguir passar no vestibular?”. Essa dúvida já é um sinal de que a família está apegada a ideia de que a escola prepara o estudante para o vestibular, mas a verdade é que se pensarmos um pouco mais a respeito, vamos enxergar em nosso dia a dia como esse cenário tem mudado muito. E que não existe apenas uma receita pronta para alcançar o “sucesso” na vida pessoal e profissional.


Além disso, entendemos que fortalecer o autoconhecimento dos jovens e as habilidades que têm sido difíceis de encontrar no mercado de trabalho atual, como a capacidade de trabalhar em equipe, saber lidar com frustrações, ser resiliente, autônomo e outras faz mais sentido para que esse próprio jovem aprenda a tomar suas decisões, a buscar conhecimento de maneira contínua e, claro, a se dedicar ao projeto de vida que ele traçar.


As famílias buscam escolas diferentes



Para buscar resultados diferentes é preciso percorrer caminhos também diferentes. Tem uma frase do Albert Einstein que diz: “Não podemos resolver problemas usando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos”.


Em outras palavras, não tem como educarmos os estudantes dos dias atuais com os métodos tradicionais criados para resolver dores da época do Iluminismo e da Revolução Industrial.


Neste sentido, a gente não pode parar de questionar o que fazemos e porque fazemos assim. Talvez, essa seja a melhor maneira de descobrir novos caminhos para uma educação mais efetiva e significativa.


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